Olá!
Hoje vou escrever sobre a minha pintora favorita, uma das mulheres que está na minha lista de "grandes mulheres", Frida Kahlo.
"Espero alegre la salida y espero no volver jamás"
Conheci a sua história há já alguns anos, numa exposição apresentada pelo CCB em 2006 e fiquei fascinada. Desde a sua vida pessoal, às suas ideologias e crenças mas principalmente fiquei encantada com a forma como transpôs para os seus quadros todo o sofrimento que viveu, toda a sua realidade intensa e dramática.
Na minha opinião, esta mexicana teve das vidas mais difíceis que conheço, desde vários problemas físicos, que surgiram ainda em tenra idade, a graves acidentes do qual foi vítima.
Frida viveu a vida toda entre operações e sem conseguir ter filhos pois, apesar de engravidar diversas vezes o seu corpo acabava sempre por não aguentar e abortar espontaneamente.
Casou-se duas vezes com o também pintor, Diego Rivera (21 anos mais velho) mas sempre viveram uma vida conflituosa e tempestuosa. Envolveu-se na política, era uma mulher determinada, inteligente e tinha um grande orgulho em ser mexicana, tinha um grande fascínio pelos povos indígenas mexicanos.
Para além dos quadros surrealistas que nos deixou, era grande adepta da escrita pelo que também podemos entrar na sua mente e ter acesso à sua perspectiva através dos diários que escrevia.
"Yo sufrí dos accidentes graves en mi vida, uno en el que un autobús me túmbo al selo... El otro accidente es Diego."
"Mi pintura lleva con ella el mensaje del dolor"
"Intenté ahogar mis dolores en licor, pero ellos aprendieron a nadar"
Bezi
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